Data

08 Mar 2016



Fonte

ALERT Life Sciences Computing, S.A.





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Exercício físico: saúde é a principal motivação dos universitários

Estudo da Universidade do Porto

A saúde é a principal motivação para estudantes universitários praticarem desporto, seguindo-se o fator “prazer” e a “satisfação pessoal”, dá conta um estudo da Universidade do Porto.

O estudo denominado “Relação dos hábitos desportivos dos estudantes universitários e suas motivações: estudo de comunidade da Universidade do Porto (UP)”, inclui inquéritos a 311 alunos da Faculdade de Desporto da UP, com idades entre os 17 e os 42 anos.

Uma das autoras do estudo, Olga Freitas, revelou à agência Lusa que, “a preferência pela categoria saúde pode ser explicada pelo conhecimento por parte dos estudantes de informações relacionadas com uma melhor qualidade de vida”.

O estudo constatou também que mais de 40% dos indivíduos não exerce qualquer tipo de prática física, o que mostra que o número é “muito elevado e talvez preocupante”, tendo em conta a idade dos inquiridos.

Entre aqueles que praticam exercício físico, a frequência é de duas a três vezes por semana. Mas essa frequência regular de exercício é resultante, principalmente, do elevado número de praticantes do sexo masculino (aproximadamente 55%), em comparação com o género feminino (34%).

“O facto de o sexo masculino apresentar maiores níveis de frequência podem ser explicados pelas diferenças biológicas, socioculturais e de perceção do corpo e atributos de género”, refere o estudo.

No âmbito da escolha da prática desportiva, ficou-se a saber que os indivíduos do sexo feminino são mais orientadas para “atividades leves”, fundamentado pela “fragilidade e delicadeza do corpo”, e que os indivíduos do sexo masculino são dirigidos para atividades mais “vigorosas”, com ideias de corpos “fortes e vigorosos”.

Em termos de idades, há uma maior frequência de prática nos sujeitos com idades superiores a 18 anos, e uma menor frequência nas idades iguais ou abaixo de 18 anos, um facto que talvez se explique pelo tempo mais limitado de um estudante que está numa fase de preparação para a entrada da faculdade e porque há um maior abandono da prática desportiva antes dos 18 anos.

“A adaptação à nova realidade pode levar mais tarde ao (re)ingresso duma atividade física, levando por isso a um aumento da frequência”, refere o estudo.