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A Conta Satélite da Saúde, hoje publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), demonstra que, entre 2017 e 2018, a despesa corrente em saúde acelerou, com a despesa privada a conhecer um crescimento de 4,6%. Só a despesa das famílias em saúde subiu 4,4%, sobretudo pelo recurso a hospitais privados.
O trabalho do INE destaca, relativamente a 2017, que os agentes financiadores privados que contribuíram mais significativamente para o aumento da despesa foram as sociedades de seguros (+13,7%).
“Apesar de os dados do INE darem conta também de um aumento da despesa pública em saúde, a verdade é que o que mais ressalta é o grande aumento da despesa das famílias em hospitais privados e em consultas e exames feitos no setor privado”, destaca o bastonário da Ordem dos Médicos, lembrando que a subida no setor público não foi apenas diretamente investida na prestação de cuidados.
“Estes dados não podem deixar de merecer uma grande apreensão por parte da Ordem dos Médicos e vão ao encontro do que temos vindo a dizer. O Serviço Nacional de Saúde está muito enfraquecido na sua resposta e é esta falência que está na base da procura de serviços privados e de seguros por parte dos cidadãos. Mas não nos podemos esquecer que há muitos portugueses sem capacidade económica para tal e, por isso mesmo, é inadmissível que o serviço público de saúde esteja a perder a sua função de equidade e coesão social”, reforça Miguel Guimarães.