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CONCURSOS DE PROVIMENTO EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR
Os concursos para colocação dos jovens especialistas em Medicina Geral e Familiar estão a decorrer a ritmos e com regras diferentes nas várias ARS, com implicações sérias na colocação dos candidatos e evidenciando um total desrespeito pelos jovens especialistas.
A Ordem dos Médicos tem contestado desde o seu início o modelo sob o qual se realizam este tipo de concursos, que é ilegal, inconstitucional, gerador de profundas injustiças, potenciador de alegados favorecimentos e que tem impulsionado muitos médicos para a emigração, completamente saturados de tanta desconsideração, iniquidade e baixos salários.
Infelizmente, revelando um completo desnorte e uma extrema insensibilidade, o Ministério da Saúde nada tem feito para alterar o modelo dos concursos, prejudicando profissionais e doentes.
A acrescentar a esta confusão, pela qual é responsável um Ministério da Saúde com uma péssima gestão de recursos humanos, há uma revolta enorme entre muitos candidatos com a forma estranha como estão a decorrer algumas entrevistas e o peso de 20 ou 30% das mesmas, que altera em muito e sem qualquer explicação os resultados dos exames nacionais efectuados poucos meses antes, lesando uns e beneficiando outros.
A Ordem dos Médicos pretende continuar a combater esta situação pelo que vem apelar a todos os jovens candidatos ao presente concurso (e a outros concursos, independentemente da especialidade) que se sintam prejudicados de alguma forma e por uma qualquer razão que comuniquem por email à Ordem dos Médicos as circunstâncias específicas do seu concurso, elencando os membros do Júri, a data e o local da realização das entrevistas, o conteúdo da entrevista e as classificações dos candidatos no exame nacional da especialidade e na referida entrevista regional.
A Ordem dos Médicos respeitará o sigilo quanto à identidade dos colegas que efectuarem essa comunicação. Coligindo as informações recebidas e caso se justifique, será assumida uma posição pública sobre as circunstâncias dos concursos.
Nos casos extremos e inequivocamente anti-éticos serão enviadas participações à Provedoria de Justiça, solicitando a sua intervenção, à semelhança do que já se fez noutros concursos, e serão abertos processos disciplinares aos membros dos Júris.
Ordem dos Médicos, Lisboa, 27 de Agosto de 2015