Data

24 Jan 2019



Fonte

Mais Guimarães





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Carência de Recursos Humanos no Hospital de Guimarães Alerta Ordem dos Médicos - Mais Guimarães

Problemas estruturais, problemas com equipamentos e carências ao nível dos recursos humanos foram as principais questões assinaladas por António Araújo, presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, após a visita desta manhã ao Hospital de Guimarães. Acompanhado por Henrique Capelas, presidente do Conselho de Administração, António Araújo visitou as instalações e esteve reunido também com pessoal médico, que teve oportunidade de transmitir as suas sugestões e anseios.

Dentro dos três níveis de dificuldades identificadas ao longo deste encontro, a carência nos recursos humanos é o principal factor de alerta. De acordo com António Araújo, em declarações dadas depois de concluída toda a visita, essa é uma área com falhas “gravíssimas” e que deve ter respostas em breve para que o hospital seja capaz de dar as melhores respostas aos seus doentes. “O hospital tem carências gravíssimas a nível dos recursos humanos, quer a nível da imagiologia, quer a nível de anestesiologia, quer na ginecologia obstetrícia. Estes três setores têm uma falta de recursos humanos que é crítica para o funcionamento diário do hospital e que urge resolver”, afirmou o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos. António Araújo assumiu ainda que esta é uma falha que se verifica também noutros estabelecimentos: “Tem havido uma dificuldade imensa em captar recursos humanos e em fixá-los e em a tutela conseguir responder às necessidades dos serviços. Isso cria constrangimentos gravíssimos, mais até do que os equipamentos”.

Para além da falta de pessoal, também os problemas estruturais do edifício são uma preocupação, tal como os equipamentos usados nos serviços, que em alguns casos já deveriam ter sido substituídos. “A nível estrutural, o Conselho de Administração prepara-se para iniciar obras de remodelação do serviço de urgências, que são precisas não só a nível de adultos mas sobretudo na área pediátrica. O hospital precisa também de uma unidade de cuidados intermédios para AVC’s, precisa de aumentar a área de cirurgia em ambulatório e estas são alterações estruturais que são importantes e urgentes para realizar. Depois tem problemas a nível de equipamentos, com aparelhos como ecógrafos, cardiotocógrafos, equipamentos de obstetrícia e não só, que são antigos e é fundamental haver investimento a esse nível, bem como a nível dos equipamentos informáticos, que são fundamentais para a prática clínica diária”, reconheceu António Araújo.

 

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