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Na mesma cerimónia foi ainda entregue o Prémio Daniel Serrão a Bernardo Sousa Pinto, o aluno que terminou o Mestrado Integrado de Medicina no ano letivo de 2015/2016 com a melhor média final nas três escolas médicas do Norte do País, distinção que teve como objetivo “honrar, estimular e premiar a qualidade da formação pré-graduada”.
Em entrevista à NorteMédico, o estudante sublinhou a honra ao “receber um prémio com o nome de um vulto tão importante na história recente da medicina portuguesa. O Professor Daniel Serrão foi uma figura incontornável tanto na área da anatomia patológica como da bioética”.
O médico e investigador salienta que “em Portugal, as carreiras médicas se estão a precarizar, tal como tem vindo a acontecer com outras atividades profissionais. Tal constitui um aspeto negativo, e que poderá acabar por ser prejudicial para o próprio SNS. Os médicos devem permanecer na linha da frente (mas não isolados) da luta pelo SNS. De momento, no contexto das carreiras médicas, a opção pela emigração (ainda) é muito motivada por questões de cariz pessoal”, acrescenta.
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